Fernanda fica enlouquecida em cima da cama, o dia finalmente amanhece. Na porta da casa alguém a chama, parecia ser a sua amiga Débora que gritava o seu nome... Fernanda eu estou aqui abre a porta amiga vamos caminhar? Nesse momento Fernanda pede socorro e Débora tenta encontrar uma forma de entrar na casa. Débora vai até a lateral da casa e pode ver a sua amiga amarrada semi nua na cama, aflita ela quebra os vidros da janela e entra no quarto, enquanto desamarra as cordas Fernanda ainda desorientada fala de tudo que aconteceu com ela durante a madrugada. Débora não acredita e a leva para o banheiro e lhe da um banho.
Fernanda retorna para o quarto se veste e fica o tempo todo olhando para o teto do quarto, com os olhos visivelmente abatidos ela afirma estar vendo aquela criatura de outrora. Débora não vê nada e rir.... Minha amiga o que há com você não tem nada no teto... Fernanda se abaixa com as mãos na cabeça numa tentativa de se proteger do que julga ver...
Débora vai até a cozinha e pega um copo com água e diz: Onde estão os seus pais minha amiga? Fernanda não responde, quando de repente desmaia da cadeira caindo no chão. Débora se desespera e tenta reanimar sua amiga, após quase quinze minutos Fernanda acorda... Débora a leva de volta para cama e a põe para deitar. Fernanda continua sofrendo com as visões que enxerga. Quando Débora percebe do lado da comoda uma substância porosa derramada... Débora descobre que sua amiga, Fernanda, é usuária de cocaína...
A busca de respostas para alguns são através de atalhos, porém nesses caminhos não se amadurece. padece.
Fim
Autor da estória: Lúcio Soares
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