Hoje vamos falar da vida frágil e doentio de Felipe, o nosso personagem de hoje.
Felipe sempre foi uma criança muito frágil e doente, toda a sua juventude fora marcada pelas crises respiratórias, alergias e muitos cuidados especiais. Seus pais sempre muito atenciosos, passavam muitas noites em diversos hospitais da cidade. A sua mãe sempre estava por perto e sofria junto com o seu pequeno filho.
Hoje com trinta e nove anos de idade a sua saúde ainda é bastante delicada, e requer cuidados. Com crises quase constantes ele vem vivendo um dia após o outro. A falta de ar lhe parece sucumbir toda a sua existência frágil, com fortes alergias ele busca de qualquer maneira aliviar a agonia respiratória, e para piorar a renite alérgica só agrava ainda mais a crise.
Numa noite chuvosa após o jantar ele descansa no sofá, minutos depois a crise alérgica surge como um estopim pronto para estourar.
Felipe agoniza, o seu peito inflama em busca de oxigênio mais tudo é inútil. O desespero lhe arrebata como uma tempestade. Sozinho em sua casa ele cai sob o chão frio da sala de estar, sem ajuda alguma, Felipe tenta se levantar, a agonia é de arrepiar! Felipe começa a vomitar todo o jantar, se afogando em seu próprio vomito. Em busca de forças para se levantar ele se bate com raiva e desprezo. Agora Felipe vomita um líquido verdeado, parece catarro misturado com pus...
Após muita luta ele desmaia por quase meia hora, quando ele acorda percebe que todo o seu corpo coberto pelo líquido verde, Felipe não consegue se mover, e sua face está completamente tomada do líquido verde, Felipe não está bem. Com muito esforço para se levantar do chão ele tenta andar. Um forte odor está forte por todo seu corpo, ele sente anciã de vomito, Felipe não consegue se livrar do líquido verde pegajoso e com o passar do tempo tem a sua carne apodrecida, caindo sob o chão repleto de vomito e fezes.
Felipe está sofrendo uma metamorfose, ele agora se parece com um homem catarro. Finalmente ele abri a porta de frente da casa e anda por todo o quarterão, os cachorros se aproximam de Felipe, mais logo se distanciam, Felipe segue andando e os vizinhos já o percebem na rua, sem qualquer tipo de ajuda ele segue andando, até que na praça central próximo as arvores centenárias ele descansa sentado no banco da praça. Horas se passam e Felipe ainda está sozinho na praça, quando uma voz sussurra em sua cabeça: Felipe você precisa de ajuda eu posso te ajudar! Muito assustado Felipe tenta falar, mais todo o líquido verde impede a sua fala.
Felipe se levanta do banco e se ajoelha em meio a praça, sem poder falar ele mentaliza pensamentos de desespero e clama por alivio. Se pode me ajudar mate-me agora, eu prefiro morrer agora a ter que viver assim, me mate agora vamos. Felipe recebe uma luz negra em sua frente que lhe faz varias voltas lhe deixando paralisado ele tem o seu corpo estourado! varias partes de Felipe agora estão espalhados em toda a praça verde, Felipe tem a sua dor aliviada.
Fim
Autor da estória: Lúcio Soares.
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