10 de fev. de 2017

Marcas do passado

Hoje vamos falar de uma situação muito comum na vida de algumas pessoas, sabe o tipo de gente inocente, puro e besta que muitos se aproveitam. Pois então meus amigos e amigas, conheçam a estória de Túlio, o inocente.

Desde de muito cedo quando ainda criança o pequeno Túlio sempre sofreu perseguição de seus colegas perturbadores que não entendia o silêncio daquela criança calada, inofensiva e frágil. Túlio viveu a sua vida de maneira monótona e fatídica. Podemos dizer que o único som que podia se ouvir da criatura, era apenas a sua respiração muitas das vezes ofegante, seja por correr de alguém ou até mesmo pelas crises atormentadoras de falta de ar. Túlio aos dezoito anos despertava grande interesse na ciência e aos vinte anos de idade já trabalhava como estagiário numa clínica de manipulação. Os seus antigos colegas viviam em condomínios fechados que mais pareciam cadeias, aglomerações de pessoas medrosas e sem vida própria. Sim meus amigos este era o pensamento de Túlio sobre seus colegas.

Sexta feira após o expediente de trabalho Túlio recebe uma ordem de trabalho de sua supervisora. Esta manipulação servira para um paciente que sofre forte dores de estomago. Disse Vânia para Túlio. Túlio sempre muito prestativo e atencioso ao seu trabalho ficou com a responsabilidade. Para sua surpresa o paciente era um antigo colega, sim meus amigos aquele colega que mais lhe perturbava em tempos de colégio. Túlio então vê a chance de se vingar definitivamente daquele que um dia lhe trouxe constrangimentos e dor. Vou pôr em pratica tudo que aprende miserável, você vai me pagar. Disse Túlio com tom de voz irônica. Vamos começar o trabalho, se ele está com fortes dores no estomago vamos aliviar um pouco esta situação, mais a vida é cheia de surpresas não é Jônatas? Túlio fala sozinho dentro da clínica enquanto manipula as poções, nesse momento ele parece estar tomado por uma força sobrenatural. Horas mais tarde o frasco do medicamento está pronto, Túlio deixa no balcão embalado para o seu inimigo ou melhor cliente.

No dia seguinte o referido cliente está à procura de seu medicamento, com fortes dores no abdômen Jônatas chega até o balcão e é atendido por Túlio o seu antigo colega de escola. Olá Tulinho tudo bem meu amigo, ainda continua estranho? Disse Jônatas sorrindo. Estou bem sim e você como tens passado? Meio doente mais agora vou melhorar com esse remédio, não é meu amigo? Sim com certeza! Túlio entrega o medicamento e vai até o banheiro comemorar a sua vingança. Agora ele me pagará por toda vergonha que me fez passar no colégio. Disse Túlio sorrindo muito...

Na casa de Jônatas a noite muita aflição acerca do estado doentio de Jônatas, ele piorou muito e agora está vomitando sem parar, seus olhos estão avermelhados e uma forte febre lhe traz delírios constantes. O estado de Jônatas piora a cada minuto. A meia noite Túlio recebe uma ligação desesperada dos pais de Jônatas. Túlio por favor venha aqui em casa, o Jônatas quer falar com você, ele está muito mal e precisa de sua ajuda. Disse a mãe de Jônatas desesperada.

Túlio se dirige até a casa de Jônatas e ao chegar no quarto de seu colega vê um quadro deplorável. Jônatas está no chão completamente tomado de fezes por todo o chão do quarto. Túlio fica sensibilizado com o que vê porem a sua sede de vingança é mais forte e não permite outro sentimento além da vingança. Túlio pede água para dar de beber a Jônatas. Quanto mais você beber o medicamento se espalhará mais facilmente. Pensa Túlio em silêncio. Quando de repente surge o filho de dez anos de idade de Jônatas na porta do quarto chorando muito e pedindo para o seu pai não morrer. Túlio fica chocado com a cena que assiste e aos prantos o filho de Jônatas suplica para Túlio ajuda para curar o seu pai e nessa hora surge um espirito por trás das costas da criança olhando fixo para Túlio. Túlio se assusta com o fenômeno e sente uma culpa profunda no seu peito. Sem pensar ele corre em direção a sua bicicleta e decide elaborar uma formula para quebrar o efeito do medicamento em Jônatas. No laboratório ele invade pela porta dos fundos e em poucos minutos realiza o trabalho. 

Ao retornar para casa de Jônatas ele sente uma presença ao seu lado e quando chega na casa de Jônatas coloca a poção de medicamento na boca do homem doente. Aos poucos Jônatas volta ao estado normal, toda a família agradece a Túlio. Com a voz ainda fragilizada Jônatas agradece a Túlio. Obrigado Túlio me perdoe por tudo que lhe fiz no passado quando ainda éramos criança. Me perdoe meu amigo, você salvou minha vida. Sua sorte foi o seu filho. Pensa Túlio em silêncio.

No quarto andando devagar em direção de Túlio, Alan se aproxima acompanhado de espíritos ao seu redor ele abraça forte Túlio, e no ouvido ele diz: Eu sei de tudo moço, meu pai te fez mal por muito tempo, eu sei que o senhor tentou matar ele por vingança, mais mesmo assim eu te agradeço pela decisão em nos ajudar obrigado. Túlio assustado com a revelação do menino abaixa a cabeça e vai embora. Sim meus amigos e amigas um final feliz, Túlio se convenceu que nem sempre a vingança é o melhor caminho.

Fim

Autor da estória: Lúcio Soares

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