2 de dez. de 2016

Um dia para morrer

Boa noite meus amigos e amigas, hoje o nosso personagem precisa de respostas que nem sempre são boas ou agradáveis, conheça Dermeval...

Dermeval não precisava ser nada, ele apenas agia conforme a situação, isso sempre foi o seu jeito de lidar com tudo em sua vida. Em uma tarde de domingo ele acordou muito contente, nesse dia ele pretendia passear pela praça publica, mais uma noticia lhe deixou profundamente assustado. No jornal local o locutor anuncia de que um homem aparentando ter cinquenta e sete anos de idade, trajando uma roupa branca e com os pés descalços estava sentado na praça com o olhar fixo para o horizonte, ele não parecia estar morto. Dermeval ficou parado na porta de sua casa pensando se iria sair. Quando resolveu ir até praça e ver aquele homem, cujo as características parecia com ele próprio. No caminho até a praça o Senhor Dermeval passa de frente a uma igreja e adentra, ao som da ave Maria Dermeval faz o sinal da cruz e se ajoelha em uma breve parada ele segue a sua caminhada até a praça. Chegando na praça ele observa uma grande quantidade de pessoas ao redor de um dos bancos da praça, quando ele se aproxima fica perplexo com o que vê. Ele vê a si mesmo sentado na praça com o olhar fixo conforme foi anunciado pelo locutor da rádio. Abalado ele tenta chamar à atenção das pessoas, mais ninguém esta lhe ouvindo. Desesperado ele corre do local e sem ter para onde ir ele continua a correr sem destino, Dermeval corre desesperadamente, em sua cabeça ele não sabe o que está acontecendo, ele continua correndo e finalmente ele para numa rua deserta na qual as pessoas podiam lhe ouvir.

Após ter corrido muito ele é acolhido por uma mulher que lhe acalma conversando com ele. A mulher pergunta há quanto tempo ele está correndo, Dermeval diz que já tem muito tempo correndo. 

A mulher fala para Dermeval se alcamar e lhe convida para sentar na calçada, Dermeval aceita a ideia. Mais quem é você afinal moça? pergunta Dermeval. Eu sou a sua amiga, o seu anjo da guarda. Dermeval abre os olhos e fica focado nos olhos da mulher. Há um silêncio entre os dois, Dermeval segura a mão da mulher e aperta forte, a mulher o abraça forte. Dermeval sente-se calmo e se levanta de mãos dadas com a mulher, os dois caminham de volta para a praça onde Dermeval encontrou um homem paralisado no banco da praça. Ao chegar no local a mulher diz: Este é o seu corpo meu amigo você pode retornar se quiser, é uma escolha sua, você quer voltar?

Dermeval para e pensa muito, por quase vinte minutos ele reflete e se despede de seu anjo da guarda e resolve voltar para o seu corpo.


Autor da estória: Lúcio Soares

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