20 de jan. de 2017

A Despedida

Era uma vez uma menina triste que perdeu os seus pais muito cedo, Kelly quando tinha nove anos de idade após chegar da escola em sua casa percebeu que seus pais não estavam mais. A sua família era muito pobre e não morava em casa própria, sempre viviam se mudando de casa. Até que em um dia o seu pai resolveu invadir um terreno e fazer um barracão, não era confortável mais já ajudava no orçamento apertado da família, afinal não teria que pagar mais aluguel. Toda a vizinhança estava em pânico as pessoas ao redor gritavam por seus familiares. Kelly muito pequena em meio à multidão chamava por seus pais e não tinha resposta. Horas se passaram e a pequena criança vagava pelas ruas a procura de uma resposta para tudo que aconteceu, com fome ela se alimentava dos restos de lixo da grande cidade, até que uma velhinha muito bem vestida se aproxima e pergunta: Onde estão os seus pais minha princesa? Já é tarde demais para você ficar nas ruas, Kelly muito tímida não responde e abaixa a cabeça. A velhinha elegante oferece a mão para a menina e a convida para ir para sua casa.

Chegando na casa de Beatriz Kelly se encanta com a casa bonita e aceita ficar. No dia seguinte a senhora Beatriz aguarda a sua convidada acordar para tomar o café da manhã. Bom dia Kelly! Dormiu bem? Kelly responde sem jeito e pergunta: Como a senhora sabe o meu nome? Beatriz sorri e diz: Eu vi no seu caderno meu bem, agora venha tomar um café. Na TV o jornal relata sobre a retirada de famílias, em meio as imagens surgem os pais de Kelly sendo levados pela polícia, Kelly aponta para a cena e pede para Beatriz ver; São os meus pais me ajude a encontrar por favor. Beatriz promete ajudar, no carro a caminho da comunidade Beatriz conversa com Kelly, as duas estão ansiosas para descobrir o mistério sobre os pais da menina. Na delegacia próxima a comunidade Beatriz busca informações e o pior acontece, a notícia de que os pais da menina estão mortos Kelly chora sem parar. O delegado relata de que os dois foram encontrados após o trator derrubar as casas, Beatriz interrompe o delegado: Mais como foi possível isso? Eles estavam escondidos ninguém percebeu que tinha pessoas no barracão foi um acidente terrível me desculpe senhora, disse o delegado.

Abalada com toda informação a senhora Beatriz leva Kelly de volta a sua casa. Você quer ficar comigo Kelly? Disse Beatriz. Sim, ainda muito triste a menina chora a perda de seus pais.

Dez anos se passaram e Kelly é uma adolescente dedicada aos estudos. Todas as sextas feiras ela e sua madrasta vão ao cinema, é um dia muito especial para as duas. Dentro do cinema um calafrio toma conta de Kelly, nossa que sensação estranha eu senti agora. Beatriz acalma Kelly, não se preocupe minha querida é o ar condicionado da sala. Kelly volta a assistir ao filme e em um breve momento volta a sentir os calafrios. Me leve embora daqui por favor eu não me sinto bem, preciso sair daqui agora. Beatriz percebe que o rosto de Kelly está pálido e resolve sair do cinema. Do lado de fora do local Kelly pede para Beatriz leva-la até a comunidade onde seus pais morreram. Mais isso não te fará bem minha querida, lembranças ruins estão por lá por toda parte não vá. Disse Beatriz. Eu imploro a você minha mãe leve-me até lá por favor! Suplica Kelly. Tudo bem vamos lá então minha querida.

Beatriz e Kelly seguem para a comunidade no meio do trajeto Kelly senti calafrios ainda mais fortes. Na chegada até a comunidade uma força atrai Kelly para a sua antiga casa, ao chegar no local um lixão estava instalado, o que podia se ver era apenas uma velha arvore em meio a todo o lixo; Kelly abaixa a cabeça num momento de tranquilidade os ventos sopram forte, as nuvens se espalham e quando tudo parecia normal. A velha arvore cai e assusta Beatriz, com a queda da arvore Kelly se aproxima do local e começa a conversar sozinha como se estivesse falando com seus pais. Beatriz muito assustada faz o sinal da cruz e puxa Kelly pelo braço mais não consegue move-la de lá, uma força lhe segura e impede a saída de Kelly próximo a arvore. Quando surgem os fantasmas dos pais de Kelly pedindo para que ela seja uma boa menina, adeus minha filha.


Fim

Autor da estória: Lúcio Soares.

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