6 de jan. de 2017

O Mensageiro

Antigas escrituras bíblicas revelam um passado intrigante e cheio de mistérios até então ocultos. No Vaticano as doze horas da madrugada um guardião da biblioteca surge desesperado nos aposentos do Papa. Sem entender o que há com o homem o líder dos guardiões solicita a prisão imediata do homem, o Papa por sua vez não permite e ordena que o guardião fique no seu quarto até se acalmar. Horas depois mais calmo o homem revela o motivo no qual o fez procurar o Papa. Vossa Santidade o senhor precisa sair do Vaticano, Eu estava de guarda na biblioteca quando de repente ouvi um barulho, parecia pegadas porem quando entrei nada vi, não havia ninguém na biblioteca. Quando retornei para o meu posto novamente escutei, fiquei nervoso mais decide entrar pela outra porta e quando olhei para o teto eu vi, eu juro vossa santidade, era uma coisa andando por cima dos livros, a criatura desceu e me disse: Diga a seu líder que em breve voltaremos para revelar a verdade e a sua morte não passara de hoje. Não sabia o que fazer vossa santidade e por isso que vim até aqui.

O Papa ficou em silêncio, refletiu e decidiu ir até a biblioteca junto com o guardião mensageiro. No caminho até o local o Papa não parecia surpreso, quando chegou na biblioteca antes de entrar o Papa fez um sinal diante da porta e falava em latim. Ao ingressar dentro da biblioteca o Papa vai até uma espécie de porão da biblioteca no qual era um segredo que apenas o Papa tinha o conhecimento, o soldado guardião olhou para tudo calado, o Papa sacudiu um chocalho que ficava na porta do porão e logo depois se pode ouvir passos firmes vindos debaixo do porão, o soldado desconfiado pergunta: O que há vossa santidade? O Papa responde você não precisa me cortejar agora, você está prestes a entender tudo meu jovem rapaz. Quando surge uma mão horripilante abrindo a porta do porão lentamente e pouco a pouco o ser misterioso surge por completo, o soldado tenta correr mais a porta está trancada, sem ter por onde sair ele se esconde por trás do Papa, que ao perceber o soldado em suas costas, chama a criatura e oferece a vida do jovem soldado. Venha Belzebu receba o seu prato principal, aqui está o escolhido para o banquete, coma a vontade. O jovem soldado desesperado segura na roupa do Papa que ao ver o desespero do homem diz: Tenha fé rapaz, nem tudo é o que parece, sirva com sua própria morte e será livre aceite o seu destino. O soldado não solta o Papa, com isso o demônio se aproxima lentamente e segura na cabeça do homem e começa a devora-lo começando pelas mãos e braços a fome de Belzebu é feroz, sua boca é enorme com dentes afiados, agora o soldado tem os seus olhos arrancados, sua face já está cadavérica, o ritual é lento e o Papa assiste a tudo fazendo sinais.

Após o termino do ritual o Papa retorna para os seus aposentos sem o jovem soldado, e o líder da guarda do Vaticano pergunta: Vossa santidade o senhor viu o soldado? Ele esteve com vossa santidade? O Papa responde calmamente: Não o vi, mais o procure e quando encontrar traga-me aqui, preciso falar com ele.

Dias se passaram e o soldado não aparece, entre os bispos um alvoroço incomoda o Papa, todos estão falando do desaparecimento do soldado. O líder da guarda do Vaticano questiona como é possível haver um desaparecimento de um soldado dentro do Vaticano e ameaça investigar a todos. O Papa ouve tudo de seu trono e nada fala. Horas mais tarde o líder procura o Papa nos seus aposentos sozinho e ordena que todos os guardas se retirem, a sós com o Papa ele conversa com o Papa em busca de explicações ou alguma pista que o leve a desvendar o misterioso sumiço do seu soldado.

O Papa o convida para ir até a biblioteca, venha comigo quem sabe não exista alguma chance de encontrarmos ele por lá. Sim vossa santidade vamos lá. Na chegada da porta o mesmo ritual para entrar, dessa vez o Papa adianta tudo e leva o líder da guarda próximo ao porão e mais uma vez sacode o chocalho e já deixa a porta do porão quase aberta. De repente o demônio surge e assusta o Capitão de guarda que aponta uma arma para o demônio e atira várias vezes mais não consegue matar, o Papa fica atrás do Capitão e quando ele menos espera é empurrado para dentro do porão, Mais o experiente militar se segura e consegue se livrar da queda, com a arma apontada contra o Papa ele se retira da biblioteca e segue para o encontro dos bispos, no meio do caminho a terra treme e todos ficam desesperados, já é fim de tarde o Capitão anda com o Papa nos corredores e quando chega do lado de fora do Vaticano ver inúmeros de demônios pendurados nas grandes antenas do observatório do Vaticano, perplexo do que está vendo o Capitão resolve matar o Papa com um tiro na cabeça, após o tiro vários demônios se aproximam do corpo estendido no chão, Com uma espécie de ritual estranho os demônios colocam o Papa no meio de uma roda e numa língua misteriosa ressuscitam o Papa que ressurge em uma forma demoníaca, gigantesco ele sobe na capela de São Pedro e anuncia o fim da humanidade.


Fim

Autor da estória: Lúcio Soares

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