Nem sempre o racional faz parte de todas as coisas, nem todas as coisas são explicáveis, tudo pode ser ou não ser. Convido vocês a ler a estória inusitada de Alan.
Anos 80, tempo nostálgico e para muitos a melhor época já vivida. Seja pela riqueza musical, costumes e outros.
Alan um jovem como todos adolescentes de sua idade, iniciando a puberdade cheio de imaginações e experiências das mais malucas. Sempre as tardes após chegar do ginásio ele se trancava no seu quarto e só saía tempos depois. No início da noite costumava sair para ir até a padaria comprar o pão. Sempre muito tímido e calado, Alan mal falava com as pessoas a sua volta. Mais a sua mãe sempre lhe aconselhava a falar coma as pessoas, dando boa noite ou bom dia. Dona Estela sempre dizia: Um bom dia não tira o pedaço de ninguém Alan.
Chega o sábado e Alan comemora a ida de todos para casa do Vovô. Era a oportunidade de ficar sozinho em casa! Sim mais uma chance de ficar sozinho... Alan de posse com seu vídeo game começa pela manhã e vai até a madrugada. As onze horas e trinta minutos ele resolve ir até a cozinha para comer algo, minutos depois ele retorna para o seu quarto e percebe de que o jogo que havia pausado surgiu na tela a mensagem: Game over! Não pode ser eu deixei pausado como saiu do pause? Alan muito irritado troca de jogo e da continuidade madrugada a dentro. Já eram quase meia noite quando ele ouve panelas caindo na cozinha, assustado ele se arrepia de medo. Meu Deus oque será! Mesmo com medo ele vai até a cozinha e pega a panela e a põe de volta. Há, isso deve ser rato ou vento...
Alan retorna e mais uma vez após deixar o jogo pausado ele percebe que não ficou do jeito que deixou. Só pode ser defeito desse vídeo game velho! Alan chateado resolve assistir TV. Enquanto ele assistia uma legião de ratos se aproximavam dele sem que ele percebesse, os ratos tomaram todo o seu redor... Alan desesperado sai correndo até o banheiro e se tranca! Meu deus quantos ratos o que eu vou fazer? meu Deus! Alan grita muito por ajuda mais a sua casa é distante demais dos vizinhos. A madrugada parece ser eterna, de repente um silêncio. Será que eles foram embora? Alan não esperava por isso. Uma voz roca fala com ele: Não fomos embora Alan estamos a sua espera, você será como eu. Alan tremendo de medo responde com a voz tremula... Como ser como você? Você é um rato e ainda fala! A voz do outro lado do banheiro responde: Eu sou o seu fruto Alan... Minha mãe sempre comeu suas migalhas e um certo dia ela comeu algo mais que você expeliu... Mais o que eu expeli! Alan tenha coragem você tem quase 23 anos, não é? Venha ver quem conversa com você. Alan pensa muito e toma coragem. Abrindo a porta levemente ele vai começando a ver uma mão com pelos finos e em parte pele lisa. O mais desesperador foi ver o rosto de uma ratazana enorme apoiada em duas pernas e com uma calda grande olhando fixamente nos olhos dele e lhe chamando de Papai sou eu me abrace.
Fim
Autor da estória: Lúcio Soares
Ha, ha haaaa eu superei o bizarro!!! rsrsrsr
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