5 de abr. de 2019

Um estranho no caminho


Eram quase seis horas da manhã de sexta-feira, um homem surge no horizonte estreito de uma estrada. O que podia imaginar naquele momento, absolutamente nada. Porem ao se aproximar mais de perto do homem tomei um susto repentino, um sentimento de desconfiança pairava no ar. Quando ainda mais de perto na lateral esquerda da estrada um pequeno batente serviu de cama para o homem que tão logo se deitou naturalmente, parecia a sua própria casa eu desconfiei e logo desacelerei os passos. Com desconfiança me armei com uma caneta e segui meu caminho empoderado de desconfiança, medo e minha arma. A caneta sim meus amigos que ideia estranha daquele homem, seria ele um ladrão, assassino o que seria aquele indivíduo?

Finalmente um colega passa rapidamente por mim de moto e me oferece uma carona. Nossa que alivio! Seguimos a frente, minutos depois outro colega chega na empresa mencionando sobre o homem deitado na lateral da estrada. Você viu o homem deitado na estrada Sergio? Sim eu o vi, ele se deitou de repente no batente, não entendo o porquê. Você viu o anel na mão dele? Não reparei. Parece um anel de formatura eu não sei mais é muito grande. Será que ele ainda está lá? Só vendo...

Sergio encontra tempo para ver o homem largado na estrada, quando chega nas proximidades da estrada ele percebe que o homem não está mais por lá. Com isso ele se aproxima do batente e ver algo brilhante reluzente no chão. Era um anel, um objeto muito diferente, cravado símbolos estranhos por dentro e por fora do anel. Sergio então seguiu com o objeto no bolso, ao chegar de volta para empresa não relatou ter achado o anel, apenas disse de que o estranho homem já tinha ido embora da estrada.

Chega o horário de almoço e Sergio está ansioso para checar mais de perto o anel, dentro do banheiro ele lava o objeto e logo depois passa a usar o anel. O objeto chama muito atenção é lindo!

Sergio segue para trabalhar e seus colegas fazem inúmeras perguntas sobre o anel. Olha ai o Sergio com anel de noivado! Quem é a vítima? Sergio sorri sem graça e diz: É apenas um anel que comprei sem pretensão nenhuma... Rômulo se despede de Sergio e vai bater o ponto, até amanhã Sergio!

Finalmente chega a hora de ir embora, Sergio segue a mesma estrada o mesmo caminho de volta para o ponto de ônibus. Quando uma visão distante quase sem forma surge na estrada. Sergio fica apreensivo sem poder entender o que ou o que era aquilo em sua frente. Ele continua andando e cada vez mais se aproxima o vulto. 

De repente Sergio sente uma estranha atração para o mesmo lugar de que o homem havia se deitado mais cedo e sem entender a sua própria atitude ele se deita exatamente como o homem se deitou. Minutos depois ele adormece, quando ele acorda e se depara em um grande matagal rodeado de plantas e arvores gigantes... Sergio não sabe onde está e ao mesmo tempo se sente enjoado e tonto.

Mais afrente ele ver outras pessoas, pareciam confinadas por ali há muito tempo, ele se aproxima e tenta se comunicar com as pessoas mais ninguém consegue lhe ver nem ouvi-lo. Sergio fica desesperado e quando olha para o anel em sua mão percebe um brilho muito forte por todo o seu corpo, admirado ele eleva os seus olhos para o céu e se depara diante de nuvens com tons avermelhados com movimentos frenéticos muito agitados. Sergio decide tirar o anel e quando o tira ele acorda na lateral da estrada após um pequeno lapso ele não acredita no que viveu minutos atrás e seguiu para o ponto, quando chegou na parada de ônibus voltou a ter a visão do vulto que agora fica ao seu lado. Sergio se desespera mais é inútil o espectro continua por ali, as pessoas no ônibus observam a sua reação e não tiram os olhos de Sergio. Quando ele ouve uma voz dizer: Livre-se da maldição do anel agora ou sofrera muito.... Sergio fica arrepiado e resolve ficar com o anel. Ao chegar em casa ele tira o anel do bolso e com um olhar de medo e fascinação ele o coloca mais uma vez em seu dedo e logo algo acontece.

Continua na próxima sexta!


Autor da estória: Lúcio Soares

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