SÃO PAULO (Reuters) - Comprar uma casa a um preço de banana porque o local foi palco de mortes misteriosas definitivamente não é uma boa ideia. Base de um cem números de histórias de terror, é prenúncio de fenômenos paranormais que seus moradores desavisados irão enfrentar.
Como uma fórmula de gênero, que se denigre pela imitação, dificilmente irá surpreender o espectador. Por isso, é imprescindível que seus realizadores consigam ser inventivos na condução da história para sair da mesmice. E esse é o maior problema de "A Face do Mal".
Quando a família Asher se muda para sua mais nova casa, não se importa com o tenebroso passado recente do imóvel. Lá, Janet Morello (Jacki Weaver) viu seus três filhos e marido morrerem das formas mais perversas, depois de passarem pelas agruras da convivência com uma assombração.
Não demora muito para o adolescente Evan (Harrison Gilbertson) perceber que seu novo lar não é nada convencional, mas prefere focar sua atenção na bela vizinha Sam (Liana Liberato). Com problemas em casa, a jovem passa a conviver com os Asher e se espanta com a estranhas ocorrências à sua volta.
O casal então passa a investigar o passado da casa e encontra um rudimentar aparelho para se comunicar com fantasmas. Ao contatar o espírito do jovem Matthew Morello (Seastian Barr), percebem que há uma entidade perigosa à espreita, ligada a Janet.
O diretor (Mac Carter) e o roteirista (Andrew Barrer), pouco afeitos ao gênero, não conseguem ambientar o suspense para entregar na tela o terror prometido. Com produção assinada pelo crítico de cinema Steven Schneider, que ficou conhecido pela franquia "Atividade Paranormal" (e único real sucesso), trata-se de um filme mediano, com alguns sustos, mas pouquíssima tensão.
(Por Rodrigo Zavala, do Cineweb)
Fonte: http://br.reuters.com/
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